Bom Dia! Quinta, 1º dezembro 2011

O ESCURINHO

No início da semana publiquei no Bom Dia! um pau na atual Feira do Livro de Porto Alegre. Os organizadores não devem nem ter dormido, porque escrevi que faz uns 5 anos que não vou na praça da Alfândega naqueles dias de novembro.
Aí recebi um e-mail do jornalista Machado Filho - www.machadofilho.com
Estive na Feira do Livro um único dia. Fui pegar o autógrafo do Jones Lopes da Silva que tinha me entrevistado sobre histórias da minha convivência com o Escurinho, tema do livro No Último Minuto.  Bastou para te dar razão em tudo o que está escrito no teu blog e confirmar o que diz o Ruy Gessinger.  Naquele fim de tarde, quando cheguei na Praça da Alfândega, vi uma fila enorme e fiquei curioso para saber quem estava autografando. Claro, era o David Coimbra, da Zero  Hora. Ao lado, poucas pessoas esperavam pelo autógrafo da desembargadora Maria Berenice Dias.
Admitindo-se concordar ou não com o conteúdo do livro dela, há que se fazer uma comparação entre a importância de um e de outro livro. Nada contra as crônicas do David, mas a quantidade de pessoas numa e outra fila, dá bem a dimensão da importância que as pessoas dão à figura do autor.

Ter em casa um autógrafo do David Coimbra, poder, quem sabe, aparecer numa foto da ZH ou numa matéria da RBS TV, não tem preço, como diz o comercial. Mas e o texto? Bem, se for bom, melhor, caso contrário, é o menos importante.
Ah! sobre o livro do Jones, é um documento escrito com muita qualidade. Um texto perfeito,de um grande profissional,sobre uma figura inesquecível.

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No mesmo dia que recebi este e-mail assisti na TVCOM uma entrevista do Pedro Ernesto com o Jones Lopes da Silva.
Falha minha não ter registrado o lançamento do livro do Jones - quem sabe, não chegou aqui um release.
O lançamento na Feira foi no último dia 7.
Abriria uma exceção e iria pegar o autógrafo do cara.
Por dois motivos: conheço o autor desde os anos 80 e conheci o Escurinnho, um dos meus ídolos nos anos 70.
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A impressão que tenho é de que os dois foram muito parecidos.
Apesar de ter pouco convivido com ele, o Jones me passa a impressão de um cara de bem com a vida, sempre com um sorriso, fala mansa, além de um excelente jornaslista esportivo.
O Escurinho, além de um dos maiores ídolos dos Colorados, era tabém um cara de bem com a vida, mesmo com todos os prpblemas que o atormentavam. Simpático ao extremo, educadíssimo, elegante, atencioso.
Sei disso porque em 2004 e 2005 o encontrava toda semana, na hora do almoço, em um bar na avenida João Pessoa, onde almoçava. E ele me contava as suas histórias, que certamente estão no livro do Jones. Escurinho tinha muito prazer em contá-las e dava muita risada, sempre.
Me chamava a atenção também a forma corretíssima que manejava os talheres. Destoava dos demais frequentadores do bar.
Tenho muito orgulho de ter conhecido o Escurinho.
Ele morreu no dia 27 de setembro deste ano.
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Vou comprar "No último minuto- A história de Escurinho: futebol, violão e fantasia" para ler nas férias.
É aquela história: ainda não li e já gostei, porque sei da competência do Jones Lopes da Silva.
Olhem só: o livro é resultado de quatro anos de entrevistas, com mais de 300 pessoas.

Um comentário:

  1. Ainda a lamentar como resultado da feira de vaidades, quer dizer, feira do livro, que para fixarem as barracas no chão, a cada ano arrancam mais pedras da calçada portuguesa ou até de paralelepípedos, inclusive na parte que está sendo recuperada, e não colocam nada no lugar depois, deixandom as duas calçadas com muitas falhas.

    abs

    jack bauer

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