Quarta, 14 dezembro 2011 - parte 2

ESCREVE O JORGE LOEFFLER,
AMIGO DO MOSQUITO

Essa confesso a vocês, amigos leitores, que me pegou de surpresa.
O Amilton tinha uma filha de 11 anos. Era separado de sua esposa. Tinha 52 anos e sérios problemas de saúde. Diabetes e hipertensão o castigavam.
Ano passado ele me permitiu em primeira mão em nosso estado colocar no ar o estupro que envolvia um filho de um dos poderosos da RBS, estupro este praticado em Florianópolis. Dei em primeiríssima mão e outros disseram ter tido tal privilégio.
Em março último lá na Ilha conversamos numa longa tarde, nos Ingleses. Chovia torrencialmente o que abreviou nossa estada por lá. Depois fui levá-lo ao centro e ao encontro dele veio mais do que amigo dele, um amigão, médico que o levou à sua camioneta onde lhe entregou um pacote com medicamentos de uso contínuo necessários à manutenção de sua saúde.
Era querido naquela cidade, exceto os bandidos de colarinho e gravata. Esses o odiavam, mas o resto dos Manézinhos da Ilha (gentílico pelo qual são tratados os que habitam a cidade de Floriano) povo de lá o queria bem.
Estivemos mais uma vez juntos quando do lançamento do livro sobre o Coojornal na AL. Lembro que foi em junho, pois alguns dias depois completaria meus 67 anos. Lembro por que conversei com o Olívio Dutra, lá presente e que embora com poucos anos a mais do que eu aniversaria no mesmo dia, 10 de junho.
O Mosquito me avisou do evento e me convocou para estar presente.
Depois do evento jantamos juntos e o deixei no Hotel Pampa, hotel de um velho amigo, o Delegado de Polícia Paulo Roberto Pardelhas. Não mais o vi.
Que Deus o receba e lhe reserve um lugar no espaço dedicado aos honestos e retos.

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