Muito interessante é a máteria de um jornal do Vale do Sinos que externa a opinião do Prof. Eugênio Hackbart(MetSul Meteorologia) com relação ao últimos relátorios do IPCC, veja:
Eugênio Hackbart, escreveu em 20 de nov de 2011:
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ "Enfim, um choque de realidade
O último relatório divulgado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU em Uganda sobre extremos climáticos e a influência humana é uma grata surpresa. O IPCC, finalmente, traz análise “pé no chão” e foge do tom de relatórios anteriores que adotavam linha catastrofista e consideravam quase tudo certo ou altamente provável para anos tão distantes como 2050 e 2100.
O ponto central e realista do documento está neste parágrafo: “Mudanças projetadas em extremos climáticos sob diferentes cenários de emissão de gases do efeito estufa, em regra, não divergem para as próximas duas ou três décadas, mas os sinais são relativamente pequenos comparados à variabilidade natural do clima. Até mesmo os sinais de algumas mudanças projetadas em alguns extremos são incertos”. Ou seja, os cientistas do IPCC não encontraram sinais de que os eventos extremos no futuro próximo fujam muito daquilo que ocorreria com a natural variabilidade do clima, independente de interferência humana, reconhecendo a falibilidade das projeções para décadas a frente. O relatório tem as seguintes conclusões: (1) provável que a frequência de chuva intensa aumente em muitas regiões; (2) quase certo que se dará neste século um aumento na frequência de dias de extremo calor e redução no número de dias de frio extremo em escala global; (3) ondas de calor devem aumentar em intensidade, duração e frequência; (4) provável que a velocidade do vento em ciclones tropicais (furacões e tufões) aumente neste século, mas não em todas as áreas do planeta, porém é provável que diminua ou não haja alteração no número de ciclones tropicais; (5) existe confiança média que as secas se intensificarão em algumas partes do globo, como o Nordeste do Brasil, mas a projeção tem confiança limitada pela incapacidade dos modelos de computador de incluir todos fatores que podem influenciar em secas; (6) níveis dos oceanos devem seguir subindo; (7) projeções de chuva e temperatura influenciam enchentes, mas, no geral, é baixa a confiabilidade em escala global em prever mudanças na intensidade ou freqüência de inundações por escassas evidências existentes e ante mudanças regionais que são muito complexas; e (8) em algumas regiões do planeta a principal causa do aumento de danos em extremos do clima não serão as mudanças climáticas em si, mas aumento populacional e de vulnerabilidade." ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ Abs!!!
Prezado Prévidi,
ResponderExcluirMuito interessante é a máteria de um jornal do Vale do Sinos que externa a opinião do Prof. Eugênio Hackbart(MetSul Meteorologia) com relação ao últimos relátorios do IPCC, veja:
Eugênio Hackbart, escreveu em 20 de nov de 2011:
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
"Enfim, um choque de realidade
O último relatório divulgado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU em Uganda sobre extremos climáticos e a influência humana é uma grata surpresa. O IPCC, finalmente, traz análise “pé no chão” e foge do tom de relatórios anteriores que adotavam linha catastrofista e consideravam quase tudo certo ou altamente provável para anos tão distantes como 2050 e 2100.
O ponto central e realista do documento está neste parágrafo: “Mudanças projetadas em extremos climáticos sob diferentes cenários de emissão de gases do efeito estufa, em regra, não divergem para as próximas duas ou três décadas, mas os sinais são relativamente pequenos comparados à variabilidade natural do clima. Até mesmo os sinais de algumas mudanças projetadas em alguns extremos são incertos”. Ou seja, os cientistas do IPCC não encontraram sinais de que os eventos extremos no futuro próximo fujam muito daquilo que ocorreria com a natural variabilidade do clima, independente de interferência humana, reconhecendo a falibilidade das projeções para décadas a frente.
O relatório tem as seguintes conclusões: (1) provável que a frequência de chuva intensa aumente em muitas regiões; (2) quase certo que se dará neste século um aumento na frequência de dias de extremo calor e redução no número de dias de frio extremo em escala global; (3) ondas de calor devem aumentar em intensidade, duração e frequência; (4) provável que a velocidade do vento em ciclones tropicais (furacões e tufões) aumente neste século, mas não em todas as áreas do planeta, porém é provável que diminua ou não haja alteração no número de ciclones tropicais; (5) existe confiança média que as secas se intensificarão em algumas partes do globo, como o Nordeste do Brasil, mas a projeção tem confiança limitada pela incapacidade dos modelos de computador de incluir todos fatores que podem influenciar em secas; (6) níveis dos oceanos devem seguir subindo; (7) projeções de chuva e temperatura influenciam enchentes, mas, no geral, é baixa a confiabilidade em escala global em prever mudanças na intensidade ou freqüência de inundações por escassas evidências existentes e ante mudanças regionais que são muito complexas; e (8) em algumas regiões do planeta a principal causa do aumento de danos em extremos do clima não serão as mudanças climáticas em si, mas aumento populacional e de vulnerabilidade."
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Abs!!!