Acreditem, eu fui no Acampamento Farroupilha!!
(Notaram que não falei em Favelão Farroupilha?)
Me preparei para a empreitada.
A primeira decisão: ir de táxi. A volta? Seja o que Deus quiser.
Um sapato mais rodado, daqueles que posso até botar fora. Muita roupa para encarar o frio na beira do Guaíba. Só não fui armado porque não tenho revólver e jamais peguei num.
O táxi me largou em uma das entradas e o cara, sacana, disse:
- O senhor entra por aí e Deus lhe proteja!!
A primeira surpresa: não tem mais barro. Tudo com brita. Aí fui caminhando e as casinhas me pareceram mais bonitas, limpinhas. Várias de comidas, mas nada daquilo chama a atenção.
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Fui ao Acampamento, ex-Favelão, para um jantar no Piquete do GBOEX.
Num grande mapa localizei o dito, mas não tem como se guiar. Fui indo. Perguntei para alguns brigadianos e apesar da cortesia não sabiam.
Imaginei que pelo caminho iria ver brigas de facões, tiroteio, essas coisas típicas de gauchinhos.
Nada disso, só pessoas comuns e poucos fantasiados.
Me distraí mesmo, porque as casinhas estão bem legais. E churrasco e mais churrasco.
Quando olhei para a esquerda, lá estava o Piquete do GBOEX.
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Bons amigos por lá. Os anfitrões, como sempre, gentis, assim como as gurias da assessoria de imprensa, da Fabulosa Ideia. Uma boa comida típica. Como se diz, uma confraternização. Fiquei numa mesa com o Luiz Borges, diretor comercial do Jornal do Comércio, o Cláudio Gajko, gerente de Circulação do jornal, e o Nilton Bermudez, diretor de Produção do GBOEX. Rimos bastante.
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Aí saí de lá para o Piquete da Rede Pampa.
Caminhei e caminhei, perguntei e perguntei. Até que um cara, que vendia churrasquinho, me disse que ficava perto do Piquete da Record. Fui por um lado, vi de longe o da Record, e andei e andei - na verdade, dava voltas - até que vi escrito o "Rede Pampa".
Logo na entrada vi uma TV e conferi o resultado do fiasco.
O sempre gentil e alegre Pasulo Sérgio Pinto, vice-presidente da Pampa, me chama para a mesa. Todos rigorosamente agarrados num cordeiro - assado, é claro. Sento na frente de uma das pessoas mais bem humoradas que conheço, o presidente da Farsul, Carlos Sperotto.
Evidente que jantei de novo, até porque não fui fundo na excelente comida do GBOEX.
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Assistimos à exaustão a lambreta do Damião.
Muita música legal, alguma poesia, alguns rápidos discursos e um "declamador/improvisador" (como se chama mesmo?)
Ficamos lá, dando risada, até depois da uma da manhã.
Voltei de carona com o Jorge Luiz Rodrigues, diretor financeiro da Farsul. Ufa!!
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Entenderam o motivo do "Bom Dia!" ter saído tão tarde?
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