MAIS DUAS SOBRE CHUPADAS!!
JOÃO PAULO FONTOURA DE VOLTA!!
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Legal a repercussão havida nos post dos plágios.
Para os colegas colaboradores do teu blog Laís Legg, Rogério Mendelski (o qual ouço rigorosamente todas as manhãs e, ocasionalmente, nas manhãs de domingo) e Chico Alves (concordo contigo Chigo, não é plágio) mando mais uma que será polêmica:
O genial Noel Rosa (pra mim, juntamente com o Lamartine Babo e o Chico Buarque, formam a triade no panteão da música popular brasileira de todos os tempos, - mesmo o Chico estando bem vivinho) quando acabou de compor sua obra máxima "Com Que Roupa" , leva a letra e canta a melodia para um maestro amigo seu o qual, com espanto, afirma :
- Credo!! Noel isso é plágio do nosso Hino Nacional!
Mesmo o maestro dando uma ajeitada na melodia ainda assim ficou muito parecida (ao menos pra mim !!) na introdução da melodia . Experimentem cantarolar "eu hoje vou mudar minha conduta" com a melodia do nosso Hino substituindo "ouviram do Ipirangas às margens plácidas" .
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Muitas histórias relativas à plágios são ditas, não são mensuradas e passam batidas como se verdade fossem. Uma delas é a relativa ao nosso hino riograndense.
É corrente (parece que veio do Diogo Mainardi e replicado pelo nosso Juremir) que o compositor da melodia, o maestro Joaquim José Mendanha, o cometeu baseado numa valsa de Strauss (não olvidar que a belissima letra é de meu parente Francisco Pinto da Fontoura. Digo parente pois TODOS os Fontoura pertencem a uma família tronco, derivada do militar mineiro João Carneiro da Fontoura, casado em Rio Pardo por volta de 1730 e pai de onze filhos).
Segundo informações confiáveis, isto ocorreu em 1838 . O primeiro Strauss (pai do genial Strauss Jr e dos menores Eduard e Josef e avô do também notável Johann Straus III . O "danúbio Azul" é do Strauss Jr , o gênio da família) nasceu em 1804 e portanto teria 34 anos à época. Pelas informações biográficas que dispomos este progenitor era mais músico que compositor e o espaço de tempo para ter composto uma obra (compôs várias) , ser divulgada na sua terra natal, transpor o oceano e ser conhecida por um mediano músico no interior da Minas, numa época em que tudo era lento, não é razoável.
Só acredito vendo (ou melhor , ouvindo!!!) .
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