Sabe aquela pizza que a gente
tá comendo e parece que é sonho?
Juro por Deus, foi o que aconteceu ontem à noite.
Atendi a um convite do Marcos Koboldt, jornalista, que faz um trabalho para a Nella Pietra.
Fácil de chegar na Pizzaria - até eu, um completo desnorteado, não errei o caminho.
É na rua Dr. Timóteo, 150, logo depois que passa a Avenida Chicago (é mais desorientado que eu? Coloca "Nella Pietra" no Google que aparece o mapinha).
Estacionamento tranquilo na rua, com um guardador da casa.
Na frente tem um salão auxiliar (40 lugares), para aqueles momentos de pico, quando o salão principal, no fundo, lota. Com aquele frio ridículo de ontem, o salão principal estava na temperatura certa. O dono, João Colle, anda de um lado para o outro. Falei rapidamente com ele e nos sentamos.
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O primeiro problema: escolher o sabor da danada.
São 59 tipos. Por mim, pediria uma provinha de cada. Mas, como não dá, optei por um pedido ortodoxo: Portuguesa. Na mesa, outros pedidos tradicionais, mesmo que o João tivesse sugerido outras delícias. Foram de Calabresa e Tomates Secos com Rúcula. Uma grande, com os 3 sabores.
A casa estava cheia. O João explicou que chegaram 40 uruguaios de surpresa, hospedados no Ibis, ali perto, na Marquês do Pombal. Pensei: vamos comer a pizza daqui a uma hora.Engano agradável. Não demorou nem 15 minutos para a garçonete chegar com a fumegante pizza numa pedra, que a deixa quente até o final.
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Sempre que vou num restaurante que não conheço peço sempre um prato simples, porque acredito que aí é que o lugar tem que mostrar ser diferente. Por isso pedi a Portuguesa no Nella Pietra.
Com a maior sinceridade, digo: a massa é deliciosa e os ingredientes são dispostos sem exageros - presunto, azeitonas, ovos, cebola, molho de tomate, mussarela e orégano. Comi as 4 fatias ao natural. A pedra funciona mesmo, sem a necessidade de pedir uma "esquentadinha". Os outros 2 sabores, me dizem, também estavam perfeitos.
O sabor é mesmo especial, porque o forno é a lenha. Um baita forno. O legal é que a gente antes de chegar no salão vê os 3 cozinheiros a milhão, através de uma vidraça, construindo as pizzas. E não tem aquela máquina para espichar a massa. É tudo na mão! E outras 3 auxiliares ficam ali, repondo os ingredientes.
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Olha, é uma pizzaria para levar aquele amigo paulista bobalhão, que acredita que só lá é que tem pizzaria decente.
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Bom, aí o João Colle sugeriu uma pizza doce, a Morango Moreno - chocolate, leite condensado, morangos e creme de leite. Agradeci, apenas por um motivo: sempre achei uma heresia a tal da pizza doce. Jamais tinha provado.
Aí o pessoal aceitou a sugestão e encarou a Morango Moreno.
Provei e ainda resisti a sugestão da garçonete em aceitar um novo prato. Na segunda prova, pedi o prato. Com a consciência mais do que pesada comi duas fatias da MM. Uau!!!
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A casa tem uma boa carta de vinhos e várias marcas de ceervejas. Mas optamos por Pepsi de garrafinha.
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O João Colle me diz que a Nella Pietra tem casas em Porto Alegre, Pelotas, Passo Fundo, Frederico Westphalen e Rio Grande, e é uma das maiores redes do Estado. Para terem uma ideia, na loja da Dr.Timóteo são vendidas, na sexta e sábado, algo em torno de 200 pizzas.
Como toda pizzaria que se preza não funciona no almoço.
A partir das 7 da noite está a mil. E tem teleentrega. Vai lá no site que tem todas as informações - www.nellapietra.com.br.
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Faço uma sugestão: aproveita o início do mês, todos com grana no bolso, e confiram a Nella Pietra.
Mas não se assustem: 3 pessoas, sem excesso nas bebidas, não gastam nem perto de 100 reais.
Vai!!
E conheça o João Colle, que ele faz questão de mostrar toda a casa, inclusive a cozinha, impecável.
Repito: Vai!!
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